quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bibliotecas Públicas

                    
             Diante deste outro texto que nos foi apresentado na aula de Ação Cultural, com o título de “Bibliotecas Públicas”, salientamos que em nosso Blog: leituras.com, já está sendo colocando em prática o que nos mostra aqui, não como uma Biblioteca Pública, mas como uma Biblioteca Viva.
Vimos uma correlação estreita entre nosso Blog e esse texto.
             Chamamos o que fazemos com as crianças de ensaio, reunião caseira, da qual nos dá uma certeza de que o ambiente é outro, mas a intenção é a mesma.
Existe um manifesto da UNESCO, sobre Bibliotecas Públicas (1994), onde os valores humanos fundamentais salientados como a liberdade, a prosperidade e o progresso, “só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade”. É considerado neste Manifesto, que a biblioteca Pública é o centro local de informação.
             Ainda neste texto extraímos: “É preciso que existam canais abertos à população para que através de suas associações representativas, se faça presente em todas as etapas da vida das bibliotecas”.
             Podemos afirmar, ainda segundo o mesmo texto, que uma biblioteca, mais do que guardar a informação, deve oferecer a seus usuários um espaço que ajude, não somente a obter a informação, mas que esteja aberto espaço de discussões, de trocas de experiências e idéias, encontros, enfim, um lugar de convivência, de interações.
             Assim, de acordo com Milanesi (2002: 99) “é no desenvolvimento dessas atividades – da leitura ao debate, do curso ao exercício prático – que a informação adquire um sentido, um lugar.”
              É dentro desse contexto que o nosso Blog: leituras.com está se alimentando.
 Fazemos “ensaios”, reuniões com as crianças, nas quais comentam e contam as histórias lidas a eles, aflorando o senso crítico,  até se percebendo, não somente em relação às leituras feitas a eles, mas questionamentos voltados aos seus dias, horários e até mesmo quanto aos nossos encontros que começaram sendo feitos semanalmente e agora passado a quinzenalmente. Houve aí, uma grande “cobrança”, uma grande indagação por parte das crianças participantes.
             Acredito que estas crianças estão pensando e questionando, (até a nós criadores do grupo) fazendo com que se reconheçam como um SER existente, participantes do mundo, do nosso mundo.
Os participantes do nosso grupo acreditam na Biblioteca Pública, como na Biblioteca Viva, como na Biblioteca Interativa, Biblioteca do Povo, para o Povo, Dinamizada.
Enfim, vejo que temos MUITO a fazer e o caminho é longo, mas certeiro.
Vamos fazer a diferença.
Mãos à obra!
 

Referência:
VILLANI, Elvira. A Biblioteca Pública como Pólo mediador de cultura. São Paulo: 2006. 88f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização Latu Sensu) – Gerência de Sistemas e Serviços de Informação. Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 2006.

2 comentários:

  1. Cadê o botão de curtir?
    A problemática que se diz respeito em biblioteca pública, começa a se resolver quando começamos a nos posicionar como instrumento de divulgação da informação, produtor do conhecimento e cuidador da informação.
    Gildete

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  2. Olha eu aqui de novo,

    A leitura definitivamente é importante, é o que ouvimos muito nesses últimos 3 anos, a biblioteca tem um papel essencial dentro desse contexto, seja pública, privada, etc..., problemas existem em todos os lugares e setores de convívio comum, cabe a cada um - seja profissional ou não -tentar mudar as condições desfavoráveis para que a leitura se torne um hábito, e a partir dele, a realidade em volta da pessoa ou comunidade atingida por essa ação.
    A atitude de vocês é muito importante, principalmente sendo dirigida a crianças, sem contar a dificuldade e o dom que é preciso haver para lidar com elas, eu mesmo não tenho, apesar de já ter trabalhado com os pequenos.
    Temos que pensar que nossas atitudes influenciam e podem mudar definitivamente o rumo da vida de alguém, e nesse caso independe de faixa etária.
    Pensando dessa forma, as vezes mesmo com as dificuldades nos sentimos inspirados a continuar - pelo menos eu me sinto...

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