quinta-feira, 28 de abril de 2011

Boneca Maricota despertando a leitura


O despertar da leitura
A Boneca Maricota nasceu em uma festividade para crianças com faixa etária entre 03 e 12 anos, no ano de 2010, na Escola Bíblica de Férias no bairro de Arthur Alvim em São Paulo. Esta festividade aconteceu no mês de julho, que era férias das crianças.
A Boneca Maricota não usava as palavras para contar histórias, e sim cores, por isso o livro é chamado de “Livro sem Palavras”.

Assim, a boneca começa a contar:

Tudo começa com
A cor amarela representa o ouro.
Lembra uma rua no céu, onde o Livro Sagrado fala que DEUS mora lá no céu e quer que você criança, esteja com ele no céu.
A cor cinza representa o pecado.
O pecado são as coisas ruins que as pessoas fazem, dizem ou pensam e nem sentem que são contra Deus.
Trata-se de mentiras, desobediências aos pais, brigas entre irmãs e irmãos e coisas assim.
A cor vermelha representa a morte de Cristo por mim e por você.
Jesus sabia que a única maneira de perdoar o pecador seria morrendo por mim, por você.
A cor branca representa a pureza.
Quando nos tornamos filho de Deus, devemos ter o coração
limpo do pecado, puro.

A cor verde representa o crescimento.
Verde lembra das coisas que crescem, como as árvores, a grama, plantas e muitas outras.
A cor azul representa o céu.
O lugar onde iremos morar.
E assim, finalizando a história, a Boneca Maricota pede a algumas crianças, cada uma com uma cor, que comente a sua.
As crianças comentam e ainda contam trechos de outras histórias bíblicas, despertando de forma divertida e dinâmica o incentivo, por elas experimentado, do interesse pela leitura.
Você pode conhecer melhor a Deus através da leitura e obedecer à Sua Palavra: conhecendo a Bíblia.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Era uma vez....

A vida dela poderia ser igual a tantas outras, mas Daiane decidiu que sua história seria contada por ela mesma, ela decidiria quem seriam seus heróis. Apaixonada pela leitura, como ela mesma relata, pode vivenciar essa grande experiência desde cedo, a mãe foi a primeira a mostrar o caminho das letras, posso dizer que ela é a verdadeira heroína dos livros infantis...


Meu nome é Daiane, tenho 20 anos, moro em São Paulo.
Minha
mãe apresentou-me aos livros quando eu tinha 7 anos, minha leitura era com dificuldade, porém o livro era muito empolgante... "Marcelo, Marmelo, Martelo"-Ruth Rocha. Era tão encantador como ela escreve a história, os personagens, tudo, que no mesmo dia, pedi para ganhar livros de presente.
O fantástico Mistério de Feiurinha - Aprendi a amar os contos de fadas e a vivenciar uma realidade mais minha, feminina, com sonhos, encantos, principe encantado, através desta leitura, e aprendi que sonhos estão aí para serem sonhados e um dia virarem realidade.
"Uma criança sem sonhos, é um adulto sem perspectiva, sem realidade e frustrado" - Charles Chaplin, esta frase aprendi aos 12 anos em uma aula de literatura e não me esqueci; os livros já possibilitavam minhas viagens, meus ideais, meus objetivos, porem saber que eles poderiam e podem ser realidade, fez-me lutar ainda mais pelo o que eu queria, pelo o que eu sentia.
Nesta mesma idade veio-me uma vontade de entrar mais na mente dos escritores, compreender o porquê de escrever, o que os motivava, e a docente apresentou-me Machado de Assis.
O momento que a minha leitura ficou mais amadurecida, e meus gostos e críticas mais concisos: Dom Casmurro. Não saía de minha mente esse questionamento, quem está certo na história? e, em busca desta resposta, fui a faculdades, fui a palestras sobre o livro, e até hoje a minha busca por esta resposta está a ser traçada, pois com a leitura aprendi a não aceitar quaisquer verdade, e sim que existem várias verdades.

domingo, 3 de abril de 2011

Ler signos e sign...


Ler signos e significados:
A leitura de mundo feita pelas crianças são as perspectivas e atribuições vindas da família, escola e livros. Segundo Campos (2011) “Ler, entendido convencionalmente como receber, tirar, transmitir conhecimentos, possui outro sentido que há muito supera esse pensamento inicial”.
A cultura das classes é diversificada.
Vivemos em meio a todas essas classes.
Recortamos trechos e fizemos nossa teoria, usando ás vezes citações.
Cultura de elite: convivência com livros desde a tenra infância. Livros produzidos com o conhecimento de outros livros; autores pensantes e escritores da realidade que são produtores do conhecimento.
Cultura de massa: sem convivência com livros. No Jornal o Estado de São Paulo foi publicado uma pesquisa onde “estudantes brasileiros são os que têm menos livros em casa”. Em outra pesquisa do Diário do Comércio & Indústria “cresce 22% a venda de celulares impulsionada pela classe D”. O consumo nas classes mais baixas é propagado de forma insana, e divulgado como se fosse uma escada para o sucesso.
Cultura da periferia: forma criada para superar as dificuldades. Faz com que o povo adote sua cultura, segundo antropólogo Hermano Vianna (2010 apud PAIM, 2010, p. 38) “...do gospel mais sagrado ao funk mais profano”.
Cultura popular: valorização de suas raízes, sua música e sua comida: mais parece um grito de saudade. Lembramos o Blog Consulado Nordestino onde a ideia de que, se houvesse água e políticas públicas satisfatórias, esse povo estaria melhor em sua terra.
O exercício prático do profissional da informação é mais complexo quando se diz respeito a bibliotecas e ainda mais bibliotecas escolares que é o início da cultura pessoal de cada um. Há a necessidade de conhecer o trajeto das culturas e disseminar os valores que cada uma delas pode agregar ao nosso conhecimento.
Família, livros, professores e profissionais da informação devem caminhar juntos.

Referências:
CAMPOS, Gisela Pincowsca Cardoso. O processo de leitura: da decodificação à interação. Disponível em: <http://www.faculdadeobjetivo.com.br/arquivos/OProcessoDeLeitura.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2011.
CIRILLO, Bruno. Volume de vendas de celulares cresce 22%.Disponível em: <http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=11&id_noticia=362232#d>. Acesso em: 03 abr. 2011.
MANDELLI, Mariana. Estudantes brasileiros são os que têm menos livros em casa, aponta pesquisa. Disponível em:http://www.estadãodehoje/20110306/not_imp688432,0.php. Acesso em: 21 mar. 2011.
PAIM, Augusto. Melô da diversidade. Revista Continuum Itaú Cultural: no centro da cultura, São Paulo, n. 26, p.35-38, 2010. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/bcodemidias/001725.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2011.