quarta-feira, 4 de maio de 2011

Interagindo


Segundo o texto apresentado na aula de Ação Cultural, ministrada pela Profª Tânia Callegaro, tirado de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) do ano de 2010 da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação-FaBCI, da Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo-FESPSP, com o título de “Saraus na periferia da Cidade de São Paulo: práticas de Ação Cultural”, vejo a acerto do nosso Blog: Leituras.com, em fazer ensaios com crianças, mostrando-lhes a importância da leitura para poderem ingressar e participar na sociedade cultural.

Extraindo do texto: “De acordo com Vaz (2008), nas periferias brasileiras, cada vez mais se reforçam os movimentos culturais de todos os tipos, sendo talvez os mais visíveis segmentos específicos, como grupos musicais, grupos cênicos e grupos dedicados às artes visuais. Com a mesma importância, mas com menor visibilidade, tem a produção intelectual que cobre não só questões artísticas, como temas históricos, sociais e políticos.”

Na verdade há uma interação da leitura na periferia, assim como a leitura no centro. Tanto uma como outra, tem muito a acrescentar e aprender entre elas.

E também, tirado do mesmo texto: “No ramo da literatura e da poesia, um dos principais movimentos da periferia são os Saraus. Em São Paulo a lista de Saraus que vêm ocorrendo na periferia é grande.”

Essa mistura, essa interação deve existir para que o entrosamento se comprove.

E ainda: “A periferia tem andado com as próprias pernas, no que diz respeito à produção e divulgação cultural, ...”

Não pode ser aceita uma sem a outra, devido a importância da leitura e seus cotidianos fazerem parte numa mesma sociedade cultural.

Tirando ainda do texto: “... um movimento que fazem com que os membros das comunidades periféricas consumam e produzam cultura dentro da periferia, movimentos que vêm transformando a realidade da vida na periferia e demonstrando que a cultura está ali presente sim, e que a violência, a desigualdade social, a exclusão e o preconceito são apenas barreiras a serem ultrapassadas através da arte.”

Nossa responsabilidade como futuro bibliotecário, disseminador da informação e como membro de uma comunidade social, temos muito a fazer, por isso: Mãos à obra!

                          Nossa turminha!

“A literatura tá na rua, tá no bar, tá no ponto de ônibus.
A literatura tá em movimento, na periferia e na américa-latina toda.
A literatura tá falada, tá almada, parece pessoa.
A literatura voa em muitas vozes.
Se aninha em muitos corações.
A literatura cria a cina de ser ação.
Muda a cena.
Debate o dilema no refrão.
A literatura tá de pé no chão, correndo junto, juntando gente.
A literatura mudou traço, foi prá linha de frente.
A literatura está resistente.
Tá mandigueira.
A literatura num tá de bobeira não, Jão.” (Rodrigo Ciríaco, 2010)

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