sábado, 21 de maio de 2011

Novos significados

Novos significados

Diferenças culturais são traços marcantes na sociedade, elas nos moldam e nos identificam em determinado grupo, assim como tem o poder de agregar ou também de distanciar pessoas. Com a globalização podemos verificar que tais conceitos têm se tornado marcantes, minorias entram em conflitos por conta das  diferenças, pois aceitar a diversidade  exige por parte dos indivíduos um esforço  e flexibilidade maiores e, possivelmente,  nessa interação de diversidades possam somar e tornar  o aprendizado mais prazeroso.   
                            
Portanto o papel de nós, futuros bibliotecários, não se faz presente somente no momento de aplicar  os conceitos técnicos  obtidos em sala de aula, uma vez que nossa profissão também está em  constante  transformação e também no sentido de promover integrações  que modifiquem essas diferenças  culturais, divulgando valores da cultura, do mundo que dá  sentido as nossa vidas, pois Villani (1997, p. 32)  afirma que:

A biblioteca não deve se limitar a ser armazenadora de informações, mas sim investir no acesso as mesmas, facilitando a geração do conhecimento. Ela deve oferecer ao público um espaço que facilite não apenas o encontro das informações, mas, sobretudo a discussão, a troca de idéias, a reealaboração das informações, possibilitando novos conhecimentos.

Nesse momento o profissional poderá atuar como mediador, não só promovendo a interação da  comunidade com a informação, mas ao mesmo tempo permitindo que cada um se expresse individualmente, nas mais diversas formas de  cultura, mostrando um novo mundo com  novos significados, dar a  palavra à aqueles que permanecem em silencio, como diz Paulo Freire  (1977) “somente quando  as classes e grupos dominados  o Terceiro Mundo [...], transformam revolucionariamente as suas estruturas é que se faz possível, realmente,  a sociedade dependente dizer a sua palavra”.
  

ALMEIDA, Maria Christina Barbosa, de. A Ação cultural do Bibliotecário: grandeza de um papel e limitações da prática. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v.20 (1/4), p.31-38, jan./dez.1987.

FLUSSER, Victor. Bibliotecas como um instrumento de Ação Cultural. Revista de biblioteconomia da UFMG. Belo Horizonte, v.12, n.2, p. 145-169, set.1983. _____________. Biblioteca. Cotia: Ateliê, 2002.

FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberação e outros escritos. Lisboa: Moraes, 1997.

MILANESI, Luis. A casa da invenção: biblioteca: centro de cultura. São Caetano do Sul: Ateliê Editorial, 1997.

TÉBAR, Lorenzo .O perfil do professor mediador: pedagogia da mediação/ MOTA, Priscila Pereira (Tradutor).  São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2011. 552 p.

VILLANI, Elvira. A Biblioteca Pública como Pólo mediador de cultura. São Paulo: 2006. 88f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização Latu Sensu) – Gerência de Sistemas e Serviços de Informação. Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 2006

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